E se cada número que a escola registra ou indicador de avaliação divulgado pudesse se transformar em mais oportunidades para todos os estudantes? Como aproveitar o que revelam índices em políticas públicas que ajudem a reverter cenários desafiadores?
Esse é um dos objetivos do Guia Manejo de Dados para Equidade, lançado nesta terça-feira (12) pelo Observatório de Equidade Educacional, uma iniciativa do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em parceria com o Ministério da Educação (MEC).
O guia mostra de forma simples como usar planilhas, boletins, frequência e outras fontes de dados como o Censo Escolar para descobrir desigualdades, agir com precisão e acompanhar cada conquista. O lançamento ocorreu durante o II Seminário do Observatório de Equidade Educacional, realizado no prédio do RIEH, no campus da UFAL em Maceió.
Nos capítulos, o leitor encontrará fundamentos conceituais, ferramentas práticas, exemplos reais e até materiais prontos para começar a aplicar imediatamente. Foi escrito pelo pesquisador e líder de Pesquisa do Observatório, Gabriel Fortes, com coautoria de Julio Cezar Albuquerque da Costa, Luan Filipy Freire Torres, Patrícia Fortes Cavalcanti de Macêdo e Pedro Henrique Matias Marques Gomes.









“A gente tem observado que muitas redes e gestores não sabem o que fazer com os indicadores. E, mesmo quando conseguem compreender, muitas vezes é tarde demais. Avaliar e monitorar são importantes, em tempo real e de maneira contínua”, destaca a coordenadora geral do Observatório, Angelina Vasconcelos.
“O guia vai ajudar gestores a se apropriarem desses indicadores e a avaliar de forma contínua, tornando esse processo o mais fácil possível, para que transformem dados em tomada de decisões. É importante olhar para os dados de maneira desagregada, para que possam produzir as suas próprias estratégias e entender o que está acontecendo em tempo real”, complementa Angelina.
As falas, dados e contribuições foram ímpares na construção de uma prática tão importante a equidade educacional. Ter este olhar atento é como o Flávio disse “vamos tratar iguais com iguais e desiguais com desiguais” a fala representa que temos que ver as desigualdades sociais e aplicadas na vivência escolar do indivíduo e não apenas fechar nossos olhos para o mundo e querer que todos aprendam do mesmo jeito.
Bom dia!
Como professora de Atendimento Educacional Especializado,reforço minha missão de garantir que cada estudante tenha as condições e oportunidades necessárias para aprender e se desenvolver.
Equidade é mais que igualdade: é reconhecer e valorizar diferencias. E isso foi muito bem colocado no evento. Mas eu gostaria de saber a opinião de vocês sobre a aprovação de crianças sem saber ler e escrever porque vão muitos, principalmente neurodivergentes para o 6⁰ ano sem essas habilidades que as vezes já estavam em andamento e são lhe tirado esse direito de aprender.